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domingo, 11 de julho de 2010

Nosso futuro depende de Deus, não das circunstâncias...

Pior do que ter tido um passado indesejável é ter um futuro incerto. Por mais turbulento que tenha sido o passado, enquanto tivermos vida teremos sempre uma natural esperança de que haverá um amanhã; e enquanto acreditarmos que haverá um amanhã teremos também a esperança da mudança, da mudança positiva. Por isso podemos dizer que enquanto há vida, há futuro. O futuro é tão registrado em nossa memória quanto o passado. Enquanto estou vivo penso no passado e no futuro; lembro-me do passado e antecipo o futuro. Ao mesmo tempo em que o passado influencia nossas vidas, o futuro nos atrai, nos empurra para frente. Portanto, cada um de nós ao nascermos já trazemos uma natural expectativa do porvir. Não ter futuro é morrer, ou melhor, morrer é deixar de tê-lo. Mas nós precisamos ter um futuro, por isso precisamos não morrer. Quem pode nos garantir o futuro? Nas mãos de quem ele está? Quando as circunstâncias vêm para por um ponto final em nossas vidas, quem nos acudirá? Veremos em um acontecimento registrado na Bíblia como obter tais respostas.
O futuro de Israel dependia da existência do seu povo. Enquanto seu povo vivesse, o futuro seria esperado. E para continuar a existir ele precisava multiplicar-se, visto que vivia sob a escravidão egípcia. E multiplicou-se. Multiplicou-se de tal maneira que chamou a atenção do faraó do Egito. Como Israel estava vivendo no Egito desde o tempo de José, o número de israelitas já começara a ameaçar, pois faraó pensava “O povo de Israel é forte e está aumentando mais depressa do que nós. Em caso de guerra, eles poderiam se unir com os nossos inimigos, lutariam contra nós e sairiam do país. Precisamos achar um jeito de não deixar que eles se tornem ainda mais numerosos” (Êxodo 1.9 - NTLH).
Faraó tomou uma medida tirana, malvada. Ordenou às parteiras do povo de Deus que tirassem a vida de todos os nascituros do sexo masculino. Toda mãe que estivesse gerando um bebê do sexo masculino, tê-lo-ia morto, sem futuro. Dentre essas mães, encontrava-se uma mãe especial. Uma mãe que não só estava grávida, mas estava grávida de uma criança que precisava ter um futuro; precisava viver. Seria o libertador de Israel. Mas, será que as circunstâncias poderiam por um ponto final em sua vida, em sua missão? Enquanto esforçava-se para expulsar a criança de seu útero, com certeza essa mãe, como tantas outras, começou a orar a Deus rogando por sua providência (suprema sabedoria com que Deus cuida dos acontecimentos). Quando a criança surgiu ao mundo, a parteira, pronta a executá-lo, temeu ao Deus-Todo-Poderoso e seus olhos encheram-se de ternura pelo menino. Menino que mais tarde passou a ser chamado de Moisés. A mãe de Moisés teve de criá-lo, pelo menos até três meses, escondido de todos. Faraó, indignado com a atitude da parteira, e de tantas outras, agora ordena que todos os recém-nascidos do sexo masculino sejam jogados no rio Nilo. Qualquer pessoa que ouvisse um choro ou mesmo qualquer sinal de criança viva, do sexo masculino poderia pegá-lo e jogar no rio. “E agora, como criar meu filho, como garantir seu futuro?” – deve ter se indagado. Aparentemente não havia saída. Se seu filho permanecesse em sua casa, ou na casa de qualquer outro israelita, certamente morreria; se jogasse no rio, não aconteceria diferente. E agora? Ela teve uma idéia. “Pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio” (Êxodo 2.3 – NTLH). Fico imaginando esse momento. Quão difícil fora! Se choramos quando nos despedimos dos filhos nos momentos que distanciam de nós, como quando vão estudar longe, ou aventurar um emprego em lugar distante, imagine essa despedida. Quantas lágrimas! Tanto da criança, que sufocado e solitário chorava instintivamente pela a ausência materna, como da própria mãe que fora obrigado a tal situação. Como disse antes. Pior do que ter tido um passado indesejável é ter um futuro incerto. Que futuro reservaria aquela criança? Será que teria ao menos futuro? Imagino essa mãe orando a Deus. Pedindo que Ele cuidasse de seu filho. Entregando em Sua mão, seu menininho, tão indefeso, tão frágil. Apontando para Deus as possibilidades humanas para aquela criança continuar viva. Um egípcio poderia achá-lo ali e ter apenas o trabalho de tirá-lo da cesta e jogá-lo no rio. Mas com certeza, isso não dependia apenas das circunstâncias.
De repente, você se encontra numa situação muito parecida com a mãe de Moisés. Talvez não esteja seu filho ameaçado de ter o futuro interrompido, mas você mesmo. Talvez, as situações que você enfrenta têm tentado de todas as formas por um ponto final em sua vida e você não tem encontrado uma solução aparente. Talvez a única escolha que você tem nesse momento seja a de colocar sua vida nas mãos de Deus; a de orar a Ele e colocar seu futuro em suas mãos, como fez a mãe de Moisés, em relação a seu filho. Você que não conhece esta história pode estar me perguntando: “mas o que aconteceu com Moisés para me servir de exemplo?”. Aconteceu que quando a filha de faraó estava banhando no rio, de longe viu a cesta entre os juncos e, curiosamente, mandou buscá-la. Quando a abriu, viu o menino, que ainda chorava exigindo a presença da mãe, e seu coração ficou com muita afeição pela criança. Desejou criá-lo. “Mas como? Não posso criar um bebê! Não é possível criá-lo! A menos que uma própria israelita o criasse para mim” – deve ter pensado. Nesse instante, a irmã de Moisés sugere uma pessoa para cuidar dele. Quem? Quem? É claro! A irmã de Moisés foi chamar a própria mãe do menino para cuidar dele. Quando a mãe de Moisés veio atender o chamado da filha de faraó, que não sabia que ela era a mãe verdadeira dele, ainda lhe ofereceu um salário para que desempenhasse a tarefa de cuidar do menino até que ele ficasse grande. Depois de já homenzinho, foi morar com a mãe adotiva e se tornou príncipe do Egito.

Saiba de uma coisa. Só Deus pode nos garantir o futuro. Nosso futuro depende de Deus e não das circunstâncias. Quando as circunstâncias vêm para por um ponto final em nossas vidas, só Deus pode colocar uma vírgula e dar continuidade aos nossos sonhos, ao nosso futuro. Portanto, entregue sua vida na mão de Deus. Entregue seu futuro na mão de Deus. Dependa única e exclusivamente de Deus. Saiba que Ele é o único que sabiamente conduz todas as coisas. Não desista de lutar. Tenha coragem para enfrentar seus inimigos. E no momento em que te faltar a força, as alternativas, faça como fez a mãe de Moisés: espere em Deus. Coloque o seu filho, sua família, sua vida na mão de Deus.

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